.
No banho, tanto esfreguei o nariz em círculos
com a palma da mão,
que senti o odor - sangue.
Em não muito tempo
e aos poucos,
escorreu-me de uma narina
o líquido
amarelo
ferroso.
Enxaguei.
Para me assegurar de que limpo agora estava,
tapei a outra narina com o polegar e expirei com força.
Barulho tal qual pistão - quem diria?
Ao sair, quase não reparei que minha toalha era
uma flanela úmida com óleo e que
eu mesmo exalava
puríssima fragrância
automotiva.
Pronto para usar do coração que não havia.
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